quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

riu esbaforida quase estapeando meu rosto

- então é isto? perguntou. acenei que sim. - então é isto? gritou brava e trêmula. permaneci intacta, sabia que qualquer coisa a faria ter mais ódio de mim. - diga algo! me responda! ela gritava mais ainda, pronta para avançar em meu pescoço. - é isto, acabou. confirmei. ela deixou algumas lágrimas caírem, mas não se conteve, pulou em mim como uma leoa e estava mesmo disposta a me matar. teria feito um grande estrago caso eu não fosse maior e mais forte, uf, que sorte que eu tive. joguei-a em cima do sofá e corri para abrir a porta e sumir daquela casa. a porta estava trancada e ela ria malignamente enquanto balançava a chave em suas mãos. - não, não, por favor... supliquei. ela insistiu no seu jogo, tirou a blusa e jogou no chão, ficou apenas de short e sutiã em minha frente, olhou-me com cara de santa e mordeu os lábios ainda balançando a chave na mão. me provocava, me queria, quase pedia que eu fosse até ela. aproximei com cautela, não poderia ceder, já havia dito que acabara tudo entre nós, então assim deveria ser. peguei a chave da mão dela e mesmo ela me permitindo ser livre eu não tive forças para sair. olhei para ela, tão linda e magnífica como sempre foi. esqueci todos os motivos, todas as razões, joguei a chave pela janela e ela riu de alegria. estiquei os braços, ela pulou e logo era toda minha. um sinal de perdão. pouco importava meu pescoço arranhado e as marcas das unhas dela que ardiam em minha pele, ela era minha e lutava para que tudo se mantivesse assim. e assim foi, e assim será.

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