terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ela reclamou para o jovem que nada tinha a ver

com a situação na qual ela passava; - para que existem os poetas e escritores? para nos iludir? que tanto eles ganham nos fazendo acreditar no amor puro e verdadeiro, na fidelidade, na felicidade, no dia mais claro, no amor eterno, no envelhecer ao lado do próximo. que miséria. quem me dera jamais ter lido um romance ou escutado um verso de amor, assim nunca teria me deixado levar pelas ilusões de alguém existir para me completar, e por fim, ser feliz para sempre. o jovem espantou-se com o pessimismo da velha, e tinha na ponta da língua a resposta que ela tanto procurava; - ninguém disse que seria feliz para sempre, apenas disseram que encontraria quem te amasse. o amor se manifesta de várias formas, é um tudo num todo. se está sofrendo agora, é por causa do amor, este mesmo que já te fez e fará novamente muito feliz um dia. ela resmungou debochadamente; - ah, quem me dera se fosse no mínimo uma vez feliz. com serenidade ele responde; - você o foi, só que deixou as mágoas e tristezas lhe apagarem da memória os momentos intensos de felicidade que o amor lhe proporcionou.

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